Você já deve ter ouvido falar em pedra no rim, não é? Pois é, esse fenômeno também pode ser chamado de cálculo renal e ocorre em cerca de 15% ao ano em jovens adultos, não sendo um fenômeno raro até os 70 anos. Aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres podem ter o cálculo no minímo uma vez durante toda a sua vida. É mais comum adultos entre 30 e 40 anos contraírem o mesmo.
O homem expele pela urina grandes quantidades de sais de cálcio, ácidos uricos, fosfatos, oxalatos, cistina e, eventualmente, outras substâncias como penincilina e diuréticos. Quando a urina fica saturada desses cristais, forma-se os cálculos.
Hoje em dia, com os alimentos ricos em sal, proteína e hidratos de carbono os cálculos estão aumentando e se tornando mais comuns. Consumindo muito desses alimentos, o volume urinário permanece inferior a 1 litro e isso favorece a supersaturação urinária de sais formadores de cálculos.
Os cálculos se manifestam através de dores, hematúrias e cólicas na região lombar, testículos ou vagina. A cólica pode vir associada de náuseas, vomito e agitação.
Além de um exame comum de urina, os médicos costumam solicitar um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.
Tomar bastante líquido é o principal item do tratamento, visando reduzir a concentração e supersaturação dos cristais urinários, e dessa forma, diminuir a formação de cálculos. Somente é feita a cirurgia de retirada da pedra, quando essa atingir 0,8 cm ou mais. As menores saem espontâneamente junto com a urina.
As principais complicações de um cálculo não tratado são infecção e obstrução urinária, insuficiência renal crônica, hipertensão arterial, complicação da litrotripsia.
CURIOSIDADE: as pessoas negras tem menos índice de pedra no rim do que as de pele branca. Abaixo segue um vídeo da retirada de uma pedra no rim.
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