quarta-feira, 8 de setembro de 2010


Este é um outro vídeo sobre hemodiálise, onde mostra detalhadamente toda a preparação aplicada em uma pessoa, para poder começar o processo. Como dito anteriormente, observa-se que se exige um grande cuidado com o mesmo, e que por mais que possa parecer, não é simples assim.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vídeo


Achamos um vídeo em que mostra de perto uma maquina usada em um processo de hemodiálise! Achamos interessante postar para nossos leitores, pois pode-se observar que esse processo não é simples e que é preciso cuidado e muita atenção voltada para ele. Confira!

Prévia sobre sistema urinário

O XIXIMANIA fez um resumo sobre o que compõe o sistema urinário para você ter uma ideia do que encontrará por aqui. Nas postagens mais abaixo, além de encontrar o conteúdo do resumo mais detalhado, você também encontrará dicas de prevenções das doenças deste sistema, um jogo super legal para testar seus conhecimentos, videos interessantes para facilitar o aprendizado e até mesmo o entendimento do assunto, curiosidades e as perguntas mais frequentes que nos fazemos sobre o sistema urinário.


Aqui segue o resumo para você e não deixe de procurar a parte mais detalhada. Boa leitura!

O sistema excretor dos seres humanos, também chamado de sistema urinário, é formado por um conjunto de órgãos e ductos responsáveis pela captação das excretas diluídas no plasma sanguíneo, que é então filtrado para extração das impurezas armazenadas para posterior eliminação.


Órgãos do sistema urinário:

Os rins → contêm centenas de unidades em seu interior, os néfrons, os quais efetuam o processo de filtragem;

Os Ureteres → canal que conduz a urina até a bexiga;

A bexiga urinária → órgão que armazena a urina;

E a uretra → canal que comunica a bexiga com o meio externo, eliminando a urina.

Constituiçã do Sistema Urinário

Oii! Hoje postamos para você os componentes do sistema urinário. Clicando no link de cada um dos componentes você terá uma explicação mais detalhada sobre o orgão escolhido, além de uma imagem para você visualizar!

Os componentes do sistema urinário são: dois rins, dois ureteres, a bexiga urinária, a uretra e o néfron. Os principais excretas da urina humana são: a uréia, o cloreto de sódio e o ácido úrico. A eliminação da urina é feita através do sistema urinário.





Juntamente com as substâncias de rejeição, o aparelho urinário filtra e elimina também água. A eliminação de água é necessária seja porque as substâncias de rejeição estão dissolvidas no plasma, que é constituído, na sua maior parte, de água, seja porque também a quantidade de água presente no sangue e nos tecidos deve ser mantida constante.


A água entra na composição de todos os tecidos e da substância intercelular (que enche os espaços entre as células): ela é o constituinte universal de todos os "humores" do organismo e tem a tarefa essencial de servir de "solvente" de todas as substâncias fisiologicamente ativas. A água entra no organismo com os alimentos e as bebidas; em parte se forma no próprio organismo por efeito das reações químicas que aí têm lugar. Depois de ter realizado as suas importantes funções, a água deve ser eliminada: como antes tinha servido de veículo às substâncias nutritivas, agora serve de veículo às substâncias de rejeição.

Bexiga

Bexiga: é uma bolsa de parede muscular localizada na cavidade pélvica, atrás da sínfise púbica, como é chamado o local de união dos ossos púbicos. A bexiga do homem posiciona-se imediatamente à frente do reto; nas mulheres, entre a bexiga e o reto, localiza-se o útero. A função da bexiga é armazenar a urina, que flui contunuamente dos uréteres, até a sua eliminação do corpo. A bexiga de uma pessoa adulta tem capacidade para armazenar cerca de 300 mL de urina.


Uretra

Uretra: é o tubo que comunica a bexiga ao meio externo. No sexo masculino, a uretra mede cerca de 18 cm de comprimento e também faz parte do sistema genital. Costuma-se distinguir três regiões na uretra masculina: uretra postática (porção inicial da uretra, cerca de 3 cm de comprimento, vai da base da próstata, localiza-se na saída da bexiga, até o ápice da glândula); uretra membranosa (aproximadamente 1 cm de cmprimento, é envolvida por um anel muscular, o diafragma urogenital que controla voluntariamente a micção); e uretra esponjosa (mede cerca de 15 cm, desembocam os ductos das glândulas bilbouretrais). A uretra feminina tem cerca de 3 cm de comprimento e é exclusiva do sistema urinário. Ela abre-se para o exterior entre os lábios menores do pudendo feminino, logo abaixo do clitóris.


Ureteres

Ureteres: são tubos que conduzem a urina da pelve renal à bexiga urinária. Sua parede é formada por três camadas de tecido: uma camada mucosa interna, uma camada intermediária de musculatura não-estriada, e uma camada externa fibrosa. Cada uréter parte da pelve de um dos rins, descendo pela parede posterior do abdomem e desembocando na parte lateral posterior a bexiga urinária. Eles realizam movimentos perisiáticos, que facilitam a condução da urina em seu interior.

Néfron

Néfron: são as unidades responsáveis pela formação da urina. A urina se forma nos néfrons basicamente em duas etapas: a filtração glomerular e a reabsorção renal. É na cápsula glomerular que ocorre a filtração glomerular, que consiste no extravasamento de parte do plasma sanguíneo do glomérulo renal para a cápsula glomerular. O líquido extravasado é chamado filtrado. Esse filtrado contém substâncias úteis ao organismo, como água, glicose, vitaminas, aminoácidos e sais minerais diversos. Mas contém também substâncias tóxicas ou inúteis ao organismo, como a uréia e o ácido úrico. Da cápsula glomerular, o filtrado passa para os túbulos renais. O processo em que há o retorno ao sangue das substâncias úteis ao organismo presentes no filtrado é chamado reabsorção renal e ocorre nos túbulos renais. Essas substâncias úteis que retornam ao sangue são retiradas do filtro pelas células dos túbulos renais. Daí passam para os vasos capilares sanguíneos que envolvem esses túbulos.

Rim

Rins: são órgãos de cor marrom-avermelhada, com forma de um grão de feijão e cerca de 10 cm de comprimento e 6 cm de largura, localizados na parte posterior da cavidade abdominal, logo abaixo do diafragma, um de cada lado da coluna vertebral. O rim direito posiciona-se um pouco mais abaixo do que o esquerdo. Pesam entre 115 e 155 gramas nas mulheres e entre 125 e 170 gramas nos homens. Os rins são os principais órgãos do sistema urinário. Os rins transformam em urina a água e as substâncias químicas removidas do sangue. Os rins extraem os produtos residuais do sangue através de milhões de pequenos filtros, denominadas néfrons.


O coração e o sistema urinário

O coração também tem a sua finção no sistema urinário! Ele atua na regulação da pressão arterial. Quando o volume de sangue aumenta, por exemplo, pela ingestão de grande quantidade de água, há uma expansão maior dos átrios cardíacos, o que induz o coração a liberar um hormônio conhecido como peptídeo natriurético atrial (PNA). Esse hormônio, sintetizado principalmente por células do átrio, inibe a secreção de renina, aldosterona e ADH, aumentando a excreção de sódio e o fluxo de urina. O PNA também antagoniza a ação vasoconstritora da angiotensina e de outras substâncias vascoconstritoras, reduzindo a pressão arterial.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Os rins regulam da reabsorção da água

A reabsorção da água nos rins é controlada pelo mormônio antidiurético, conhecido pela sigla ADH e armazenado na parte posterior da glândula hipófise, que o libera no sangue. O ADH atua sobre os túbulos renais, provocando aumento da reabsorção da água do filtrado glomerular.

Por exemplo: quando bebemos pouca água, o corpo se desidrata e a concentração do sangue aumenta. Certas células do ecéfalo percebem a mudança e estimulam a hipófise a liberar ADH. Como resultado, há maior reabsorção de água pelos tubulos renais e a quantidade de água eliminada diminui, o que torma a urina mais concentrada. A ingestão de grande quantidade de água tem efeito inverso: a concentração do sangue diminui, estimulando a hípófise a liberar menos ADH. Em consequência é produzido maios volume de urina mais diluída.

Presença de alcóol no sangue:  A presença de alcóol no sangue inibe a secreção de ADH, e é por isso que a ingestão de bebidas alcoólicas estimula a diurese.

Eliminando a urina

O processo de eliminação da urina do corpo pode ser dividido em duas fases: primeiro a urina é trazida pelos ureteres acumula-se na bexiga até enchê-la. Depois ocorre a micção que é o esvaziamente completo da bexiga, com a eliminação da urina pela uretra.

Através de perguntas que formulamos, ficará mais facil entender o processo de eliminação da urina:

Por que a urina acumula-se na bexiga?
Porque um anel muscular presente no ponto de união da bexiga à uretra, o esfíncter uretral, mantém-se contraído, impedindo sua saída. Na parede da uretra também tem musculos que se contraem e não deixam a urina sair.

Como sabemos que estamos prontos para urinar?
Porque quando a bexiga enche, receptores nervosos em sua parede são estimulados e transimitem a informação para o encéfalo, o que provoca a vontade de urinar. Se a ação pode ser realizada naquele mesmo momento, o encéfalo emite estímulos nervosos para a contração da musculatura da bexiga e com isso a urina é expulsa da bexiga, flui pela uretra e é eliminada do corpo. Os esfíncteres urinários são controlados involuntáriamente e voluntáriamente e é por isso que podemos interromper a micção, se quisermos.

Por que os recém nascidos não conseguem controlar a micção?
Pois os recém nascidos ainda não desenvolveram o controle voluntário da micção, pois é desenvolvido por volta de 2 a 4 anos de idade, com o amadurecimento do sistema nervoso. Sempre que a bexiga fica cheia, ela se contrai, os efíncteres relaxam e a urina é eliminada.

Como é formada a urina

A urina é produzida nos rins, mais precisamente nos nefrónios, em diversas etapas que permitem eliminar uma parte dos resíduos do organismo, entre outras funções. As restantes funções renais envolve diferentes regulações, nomeadamente iónicas acido-básicas.

A diurese (processo que realiza a elaboração da urina) é composta por diversos mecanismos sucessivos. A primeira parte da formação da urina consiste numa filtragem sanguínea que visa a obtenção de uma urina também designada por "primária". Para este efeito o sangue atravessa os capilares porosos (pequenas artérias cuja parede está coberta por poros) contidos nos tubos urinários; algumas moléculas de dimensões bastante reduzidas podem assim atravessar a parede dos capilares por efeito de uma assinalável diferença de pressão, sendo recolhidas pelos tubos urinários.
A solução resultante da filtragem recebe a designação de "urina primária", uma vez que irá sofrer modificações em termos de composição antes da sua eliminação. Possui neste estádio características muito próximas das do plasma.
A seguir a esta filtragem produz-se o fenómeno da reabsorção, que se processa nos tubos contornados e fundamentalmente no tubo contornado próximal. Permite o refluxo na circulação sanguínea de moléculas e iões indispensáveis ao organismo. Estes transportes são frequentemente associados a uma reabsorção de água; alguns requerem a utilização de energia celular enquanto que outros transportes decorrem de forma passiva.
Os principais iões reabsorvidos são os seguintes: cloreto, sódio e potássio. Quanto às moléculas recolhidas pelo tubo contornado, consistem na totalidade da glucose e das proteínas e uma parte dos aminoácidos e dos ácidos orgânicos.
Finalmente, algumas substâncias entram na urina graças ao fenómeno de secreção, situado também no tubo contornado próximal. Este mecanismo aplica-se às substâncias presentes em natureza no sangue (tais como os produtos de contraste utilizados na exploração funcional, ou ainda medicamentos tais como a penicilina) ou que tenham de ser elaborados pelo epitélio do tubo (o amoníaco por exemplo). Podem ainda observar-se aqui mecanismos activos, passivos, assim como trocas. Na última parte do nefrónio (unidade funcional do rim) - o tubo colector - ocorre um derradeiro fenômeno que conduz à obtenção da urina definitiva. Os mecanismos reguladores intervêm concentrando a urina em maior ou menor grau e conferindo-lhe maior acidez.

Abaixo segue para você o esquema do processo de formação da urina.

Excretas

O sistema urinário, também chamado de sistema excretor, representa o mecanismo pelo qual o organismo realiza a eliminação de excrementos (substâncias nitrogenadas) e resíduos indesejáveis, desempenhando importante função na osmoregulação, proporcionando o equilíbrio da concentração de sais e o teor de água.


As excretas são produzidas a partir da degradação de moléculas orgânicas, como as proteínas e ácidos nucleicos, contendo em sua estruturação (os aminoácidos e os nucleotídeos) considerável proporção de elementos nitrogenados (formados com participação do átomo de nitrogênio).

Entre as principais excretas estão: o ácido úrico, a ureia e a amônia, respectivamente dispostas em ordem crescente de toxicidade, sendo um dos aspectos relacionados ao produto de excreção de um organismo e o tipo de ambiente onde vive. Pois conforme a evolução (domínio do ambiente terrestre), os animais necessitarão desenvolver um metabolismo apropriado a secretar substâncias pouco tóxicas, em razão da baixa disponibilidade hídrica do organismo. Diferente dos organismos aquáticos, que excretam substâncias mais tóxicas, diluídas na água.

Por este critério, os animais podem ser classificados da seguinte forma:

- Uricotélicos → aqueles que secretam ácido úrico. Exemplo: as aves e a maioria dos répteis.
- Ureotélicos → aqueles que secretam ureia. Exemplo: os mamíferos, os anfíbios, o restante dos répteis e os peixes cartilaginosos.
- Amoniotélicos → aqueles que secretam amônia. Exemplo: os peixes ósseos.

Obs: em determinadas fases do desenvolvimento de específicos animais (anfíbios), que passam por metamorfose manifestando formas larvais (girinos), podem durante a fase inicial secretar amônia e posteriormente, na vida adulta, secretar ureia.

Como previnir as doenças urinárias

O XIXIMANIA preparou algumas dicas para evitar as doenças urinárias! São dicas simples e que você pode fazer em casa e que não exigem nenhum esforço.

* Ingerir líquidos para maior formação de urina, favorecendo a eliminação de bactérias.


* Urinar várias vezes ao dia. Micções freqüentes defendem o aparelho urinário contra a penetração de bactérias.


* Manter rigorosa higiene pessoal, com limpeza cuidadosa dos genitais. Após a evacuação, o papel higiênico deve ser usado de frente para trás. Recomenda-se o uso de chuveirinho ou água corrente.


* As mulheres devem evitar roupas justas e calcinhas de nylon ou tecido sintético que impedem a transpiração. Preferir calcinhas de algodão.


* Evitar desodorantes íntimos


* Usar camisinha nas relações sexuais.


* Evitar promiscuidade sexual.

Vamos lá pessoal, vamos seguir essas dicas simples para garantirmos que não tenhamos doesças urinárias e evitar aquelas dores desconfortáveis!!

Perguntas frequentes

Mas o que é a urina?

A urina é um líquido transparente, amarelado, formado nos rins e que transporta produtos residuais do metabolismo até ao exterior do organismo. Ela é constituída por 95% por água, na qual a uréia, toxinas e sais minerais, como o cloro, o magnésio, o potássio, o sódio, o cálcio, entre outros (que formam os restantes 5%), estão dissolvidos. Também pode conter substâncias comuns, utilizadas freqüentemente pelo organismo, mas que se podem encontrar em excesso, pelo que o corpo tem de se ver livre delas.

Os néfrons estão sempre funcionando?
Sim, a sua atividade é contínua e permanente. Mais de 1000 litros de sangue passam através dos rins diariamente, o que significa que eles filtram todo o sangue do nosso organismo várias vezes por dia (porque no nosso corpo existem apenas 5 litros de sangue). Num período de 24 horas os néfrons produzem cerca 180 litros de urina, mas em média, cada pessoa só excreta cerca de 1,5 litros por dia.

Então, para onde é que vão os restantes litros de urina que os rins produzem?
É verdade que se forma uma muito maior quantidade de urina do que a que realmente é expulsa, ou seja, nem tudo o que sai da corrente sanguínea vai parar ao exterior do corpo. Se os rins diariamente produzem 180 litros de urina, mas apenas são responsáveis pela excreção de 1,5 litros, isto significa que 178,5 litros têm um destino diferente.
Quando o sangue é filtrado, muitas coisas que passam para os rins fazem falta no organismo. Por isso existem mecanismos para que esses produtos não se percam. É o mecanismo designado por reabsorção, que permite que grande parte da água que sai do sangue (cerca de 99%) não chegue a integrar a urina. É que não te esqueças que 70% do nosso corpo é água e para que possamos viver, assim tem de continuar. Se excretássemos todos os litros de urina que se formam, imagina a quantidade de água que não teríamos de beber todos os dias para não morrermos desidratados. É uma questão de conservação do conteúdo hídrico do corpo. Mas para além da água, com outras substâncias acontece exatamente o mesmo. Determinados sais desempenham papéis muito importantes no funcionamento do organismo e a sua saída poderia colocar em risco a saúde. Além disto, seria um desperdício estar a expulsar substâncias que ainda podem ter utilidade. Deste modo o organismo controla as quantidades das substâncias que saem e que ficam.

Os rins formam sempre a mesma quantidade de urina?
Não, pois a quantidade de urina produzida depende do tipo de regime alimentar e obviamente da quantidade de água ingerida. Se ingerirmos alimentos muito salgados, como batatas fritas, ocorre um aumento do nível de sal no sangue. Este aumento faz com que a reabsorção de sal (que acontece normalmente para impedir que este se perca) diminua e por isso a quantidade de sal na urina vai aumentar. Se verificar uma diminuição da quantidade de sal no sangue, o organismo responde com um aumento da capacidade de reabsorção e mais sal volta e entrar na corrente sanguínea. E isto acontece para muitas outras substâncias. Quando as suas quantidades aumentam no sangue, o organismo possui mecanismos para impedir que elas fiquem no corpo e assim aumenta a sua quantidade na urina. Pelo contrário, se as suas quantidades descerem, a intensidade da reabsorção das substâncias em questão aumenta, para que maiores quantidades sejam mantidas no organismo.

Curiosidades sobre a urina

Postamos para você algumas curiosidades sobre a urina. Essas curiosidades podem tirar algumas dúvias ou apenas servir de informações extras. Bom aproveitamento!

* A cada hora, os rins filtram duas vezes a quantidade de sangue que o corpo contem.


*A urina é formada por 96% de água que é o meio de transporte que mantêm solúveis os 4 % de sólidos nela dissolvidos. Ás vezes, os sais dissolvidos podem, escapar a esse processo e solidificar-se, formando depósitos.

* Quando vazia, a forma da bexiga e similar à de uma pêra; quando cheia, tomam uma forma oval e pode conter quase 500 ml de urina.

* Diariamente, os rins filtram uma media de 140 litros de água, mas é eliminado apenas 1,2 litros.

* Porque a urina faz espuma? Habitualmente pela força do jato urinário de encontro à água do vaso sanitário. Existem algumas situações médicas, onde pode haver mais espuma que o normal (mas de diagnóstico apenas laboratorial, não presumido pelo que se vê no vaso), como na proteinúria (perda de proteínas na urina). Lembramos aqui ainda o uso de desinfetantes já existentes no vaso sanitário, que uma vez agitados pela urina, tendem a fazer espuma.

* Porque a urina muda de cor? Pela ingestão de corantes (naturais ou não) habitualmente consumidos com os alimentos, por exemplo a beterraba (vermelho), vitaminas hidrossolúveis (amarelo), pouca ingestão de líquido (amarelo escuro), corantes urinários como o azul de metileno (azul-esverdeado) ou a fenazopiridina (amarelo intenso ao alaranjado), antiinflamatórios (amarelo). Pode entretanto significar alguma doença se mudar de cor ou odor repentinamente. Se assim ocorrer, procure um urologista.

Doenças do sistema urinário

Nosso sistema urinário pode apresentar algumas doenças, como qualquer outro sistema do nosso organismo. Abaixo segue algumas doenças e suas devidas explicações.


Infecções - As infecções do aparelho urinário recebem nomes de acordo com sua localização. Na bexiga, cistite; nos rins, nefrite, glomérulo-nefrite e pielonefrite; Na uretra, uretrite; na próstata, prostatite. São causadas por bactérias e tratadas com antibióticos.


Cistite - Acomete, principalmente mulheres, que, por terem a uretra muito curta (quatro centímetros de comprimento), estão mais sujeitas do que o homem a infecções trazidas do exterior. É a inflamação da parte interna da bexiga, cuja mucosa fica irritada e inflamada, provocando dor e necessidade de urinar com freqüência. A infecção pode-se espalhar, atingindo os rins através dos ureteres, mas, se tratada a tempo, cura-se facilmente.

Cálculos renais "Pedras nos rins" - São cristais de diferentes tamanhos, formados de constituintes urinários que se depositam nos rins, mas podem ser encontrados em qualquer parte do aparelho urinário. Como causam obstrução, provocam muita dor, que se irradia para as costas e abdome, com náuseas e vômitos. O tratamento, em geral, é cirúrgico para remoção de cálculos grandes. Modernamente, existe a litotripsia ultra-sônica, por meio da qual a pedra é fragmentada a laser e, posteriormente, eliminada naturalmente. A conduta de caráter preventivo é a ingestão aumentada de água, para que a urina seja eliminada menos concentrada.

Proteinúria - Normalmente, o organismo aproveita as proteínas para as suas funções vitais e as sobras são eliminadas pelos rins. Proteína em excesso, na urina, não é um problema em si, mas pode ser um sinal de deficiência do funcionamento dos rins.

Incontinência urinária - É a falta de controle da bexiga, com perda involuntária da urina. Acomete, principalmente, os idosos, pois os músculos que controlam a passagem da urina para a uretra tornam-se menos eficientes. Pode ser causada por infecção urinária. Há dois tipos de incontinência:

Incontinência de urgência - incapacidade de controlar a bexiga ao sentir vontade de urinar.

Incontinência de esforço - a urina escapa quando ocorre aumento súbito de pressão no abdome. Acontece ao tossir, espirrar, pular, correr, evacuar, erguer objetos. É mais comum nas mulheres.


O tratamento varia de acordo com o tipo de incontinência. Podem incluir exercícios para fortalecer os músculos da pelve, medicamentos e, até, cirurgia reparadora. Mesmo quando é crônica, a medicina dispõe de meios que tornam mais fácil conviver com o problema. Retenção urinária É a dificuldade para esvaziar a bexiga por obstrução do esfíncter. As causas podem ser estresse, problema neurológico, ou, mais comumente,aumento da próstata.